[ Um poema de que gosto muito!]
O ser que é ser e que jamais vacilaNas guerras imortais entra sem susto,
Leva consigo este brasão augusto
Do grande amor, da grande fé tranqüila.
Os abismos carnais da triste argila
Ele os vence sem ânsias e sem custo...
Fica sereno, num sorriso justo,
Enquanto tudo em derredor oscila.
Ondas interiores de grandeza
Dão-lhe esta glória em frente à Natureza,
Esse esplendor, todo esse largo eflúvio.
O ser que é ser transforma tudo em flores....
E para ironizar as próprias dores
Canta por entre as águas do Dilúvio!
(CRUZ E SOUSA - poeta simbolista brasileiro )
Fonte da imagem: http://www.st-andrews.ac.uk/
2 comentários:
Lindo, lindo, lindo; doce menina!
Linda imagem e belíssimo poema de Cruz e Souza.
Só missionários agem assim na vida, mas creio que todos somos capazes de atingir esse nível de superação e equilíbrio interior.
Beijos,
Benja.
Rose,
Repito as palavras do Benjamim:
Linda imagem e belíssimo poema!!!
Eu busco esse nivel de serenidade e harmonia, conseguir manter esse sorriso interior mesmo sob pressão.
"O ser que é ser transforma tudo em flores....E para ironizar as próprias doresCanta por entre as águas do Dilúvio.."
bjs
com carinho,
Marilac
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