( Imagem de autor desconhecido )
(...) Catar conchinhas... Eis aí uma deliciosa brincadeira para quem deseja ser escritor. A alma é um grande mar que vai depositando conchinhas no pensamento. É preciso guardá-las. Quem deseja ser escritor há de aprender com as crianças a catar conchinhas, pensamentos avulsos como esses com que estou brincando, e guardá-las num caderninho.(....) O problema com os aprendizes é que eles pensam que literatura se faz com coisas importantes. O que torna a conchinha importante não é o seu tamanho, mas o fato de que alguém a cata da areia e a mostra para quem não a viu: "Veja...".
Literatura é mostrar
conchinhas...
RUBEM ALVES
6 comentários:
Ah, que amor!
Eu catei tantas conchinas quando criança e se bobear ainda cato numa praia deserta, mas não tenho lá grandes inspirações!
bjs cariocas
Que lindo!!Vou sair por aí catando umas conchinhas...
bjo Rose
Rose,
Que coisa mais delicada e linda esse texto... amei.
Vou catar mais conchinhas... é bom
demais!
Beijos,
Carol
lindo o texto.. e a foto!!!!
eu vou catar conchinhas!!!!!
bjos!
Quanta ternura, “Sorella”!
Palavras belas de pura poesia e emoção!
Me fez voltar ao passado quando, em minha infância, também catava conchinhas a beira mar. Atualmente percebo-me catando “conchinhas” que representem gestos de ternura, afeto e delicadeza (que nem sempre são só humanos). Em termos literários, cato “conchinhas” de terceiros, “conchinhas” que de alguma forma me tocam o coração e apresento-as aos amigos, como forma de compartilhar.
Carinho do “fratello”,
Benja.
Rose,
Que lindo!
Também me fez voltar a minha infância, eu amava catar conchinhas!!!Adorava aquelas fininha com cor lilás(essa cor sempre me fascinou) e aquelas maiores todas cheia de listras.
Adorei o texto do Rubem Alves, repleto de sensibilidade e poesia.
Assim como Benja eu também cato conchinhas de terceiros e as apresento no meu blog.
bjs
com carinho,
MArilac
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