Chamava-se Clara.
E, como o dia, clareava vidas e jardins...
Tinha os olhos no tom do Céu e, na alma, os sonhos, que colhia cuidadosamente em seus passeios de menina.
Fazia-se próxima de pássaros e flores. Mas, embora expansiva por natureza, sua inocência era solitária: carecia de ser com alguém.
Certa vez, encontrou uma estátuamenina próxima a uma fonte; tomada de infância, levou-a pra dentro do coração - seu jardim encantado.
Dizem que as duas tanto brincaram de faz-de-conta, de braços dados com o Tempo, que foram felizes para sempre...
Fonte da imagem: www.otempoeovento.com
3 comentários:
Rose,
Que lindo conto, querida!
Poesia, encanto e ternura em suas palavras.
bjs
Marilac
Encantador e delicado como as belas histórias infantis, querida “Sorella”!
Coisas de um lindo coração de menina.
Beijo,
Benja.
Conto lindo, poetizado da velha infância!
A foto tb está inspiradora.
beijos
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