O outono chega
quase sem alarde.
Em seu percurso
faz do silêncio
voz de aconchego
e interiorização -
nessa estação
tudo se cala
para renovar-se adiante...
Folhas
c
a
e
m
para adubos de brotações
que aguardam
na incubadora da terra
o tempo exato de vir à luz...
O outono
dá passagem
a tons diáfanos
e fecundas lembranças...
É que sua cor
beija o cerne da memória
e desperta, com brandura,
essa bela adormecida...
Um comentário:
Tudo belo por aqui...
Palavras, poema, imagens, folhas e água...
Bom ver o “Eternessências...” na ativa outra vez.
Um Beijo,
Benja
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