Chega
mansinha
a palavra,
e se aninha...
E me dá corda,
me atiça,
me enrola
como novelo
farto de sentidos.
Caio na dela.
E não resisto
aos seus encantos de janela
suavemente
se abrindo em paisagens...
É quando
a tessitura se revela
qual se fora sabida
de antemão.
Com alma,
eu faço minha
a sua voz
e, em dueto,
vou cedendo-lhe
as mãos...
2 comentários:
Que lindo poema, Rose, você é uma ótima poeta!
abraço carioca
...e a palavra escorrega, revolvendo a relva, deslizando em rimas, versos e emoções.
Abraços poetisa Rose.
Calu
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