CIRANDA
Vou
de Cecília
e de Clarice.
Grudo
nos versos
de Pessoa.
"Não sou
alegre
nem sou
triste";
nem passo
a vida
à toa, à toa...
Apenas
sou
passarinhenta,
gosto
de vento
e de poesia;
tenho em Bandeira
a minha estrela,
e de Quintana,
a melodia.
Meu sobrevoo
é na constância
de quem milita
na emoção;
eu drummondeio
com Vinícius
e faço flor
virar canção.
Nessa ciranda encantada,
sinto que a vida me dá voz -
mesmo que a pedra do caminho
estanque a rima,
desato os nós...
Um comentário:
Que coisa mais linda sua poesia Rose!
Voltou em grande estilo, adorei!
um beijinho carioca
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