A cada dia,
uma pá
de flores
para curar
dissabores;
empetalar
uma
a
uma,
toda
sugestão
de bruma;
espalhar
sementes
brandas:
de cravos,
rosas ou
lavandas,
para que,
ao invés
de gume,
a vida
seja só
perfume...
Porque
onde
existem
flores,
há
potencialmente
jardins,
convocando
semeadores
para a construção
segura
de paisagens
afins...
Um comentário:
Oi Rose,
Que bom vê-la de volta ao seu "cantinho"! Saudades!
Seus belos versos me fizeram recorda a história da senhora que espalhava sementes de flores diariamente pelo caminho de sua viagem de ônibus, apesar das críticas. Até que um dia o passageiro observou a estrada toda florida e, ao perguntar por ela, foi informado que havia falecido.
Um beijo,
Benja
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