sexta-feira, 17 de abril de 2020

AO OCASO


Sob estas horas fundas do Ocaso,
Escuto as notas de uma melodia
Que a voz afável de uma ave cria
E distribui por cima dos telhados.

A tarde inteira então se ornamenta
Para o espetáculo e se enriquece
Com outras vozes que se unem em prece,
Rogando alívio para a tormenta.

É quando todo o meu Ser contrito
Abre os seus olhos para o Infinito
E ali descansa sua aflição.

Na paisagem, tudo se harmoniza...
( Sinto-me envolta por suave brisa,
Que me acalma e acalenta o coração...) 

( Foto: "Eternessências")




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