sexta-feira, 7 de setembro de 2007


Estive entre lembranças que o tempo deixou impressas...
Revi-as como quem veste uma roupa antiga e se alegra de recordar.
A vida impôs o seu ritmo, trouxe as rugas e a lição de transcendência como destino.
A valsa, porém, perdura com zelo na memória...
Ainda que os passos sejam lentos, bailo para lembrar que a beleza é possível como forma de resistência.
Reverencio o que, na essência, é conexão. Tudo o que nos liga exala permanência... Por isso me vejo a folhear vivências e a recolher perfumes que a alma arquivou: pedaços de uma história... conversas de fazer-bem... olhares prolongados de esperança... e um sem-número de emoções flagradas ao entardecer...
O coração dá o compasso. E o que é névoa se esvai...
A música absorve o instante que, absoluto, desliza com precisão.
(EU CANTO PARA ESPERAR...)


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