sexta-feira, 30 de novembro de 2007

PRESENTE



Já cheguei, recebendo carinho!...
Gesto de delicadeza da MARILAC,
do "Sentimentos e Palavras".
Agradeço muito!...

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

"ESTOU DE VOLTA PRO MEU ACONCHEGO"...

CHEGUEI!
Com o verde das paisagens,
novidade nos olhos,
leveza por toda a alma
e coração inundado de beleza!...
Provei,
senti
e guardei
vivências
na
memória...
ALEGRIA
É
QUANDO
A GENTE
PODE
SER...
[ Volto a lhes falar em breve...
Estou desfazendo as malas, me situando melhor por aqui.
Mas não me demoro!...
É que estou chegando aos poucos...]

PAISAGEM DE MIM

"E o verde da estrada
Coloriu minha retina
Adentrou os meus pulmões
Motivou minha alegria
Inundou meu coração."


TEXTO: Márcia Kastrup Rebern
Fotografia de autoria desconhecida

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Caríssimos:
Estou dando um paradinha para descanso...
Vou pegar a estrada, numa viagem ao Sul .
Podem ficar à vontade por aqui!
A casa já é de vocês!...
Vou ali,
mas
E (espero!) com muitas novidades !
PAZ E LUZ!...

DA FLOR AO FRUTO (III)

FLOR DE MARACUJÁ
(Exótica, não acham?)

MARACUJÁS

(Gosto da fruta, do suco, da mousse!...)


"CLICK!"

RECANTO EM SONHO

MANUELA VAZ

VIAGEM ESSENCIAL

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

VIDA-ATELIÊ (acabamentos e restaurações no barro da gente)

Pouca gente se dá conta
mas estamos preparando
sem pensar e aos poucos,
sem saber e sempre
a nossa máscara da velhice.
Estamos durante a vida,
desde meninos, esculpindo talhe a talhe,
a forma da escultura
na qual teremos resultado.
Estamos preparando a mostra,
o vernissage do nosso rosto definitivo.
(...)
Toda postura do corpo,
toda vivência-curva da coluna,
todo pescoço engessado,
todo medo, todo peito empinado,
toda pélvica e espalhada felicidade
estarão na síntese desse rosto.
(...)
Essa cara-identidade, cujo rascunho valeu
e cujo ensaio valerá,
representará, na eternidade do brilho do olhar,
nossa capacidade de estréia, nossa habilidade em diluir rancores,
em transformar dissabores em aprendizado.
(...)
Noites e dias de um tempo bem passado
também contam na construção do retrato.
Mas, cuidado: fotogênica e triste
a amargura produz vincos fundos,
tatuando-se fácil na estampa de quem não soube
chorar de alegria, nos olhos de quem não soube perdoar
(...)
(Quero para mim uma simpatia generosa
pregada no rosto de minha velhice.
Quero olhos vivos de novidades
que sorriam sempre,
quero rugas de bons e repetidos gestos
de contemplação, indignação,
revolução e contentamento.
Quero no meu rosto o bom retrato falado
de cada vão momento:
(...)
tudo isso o rosto fotografa e eu quero nele essas fotografias.)
Seremos o nosso porta-retrato
e já estamos portando essa tela.
(...)

Pois o que projeta, define e esculpe a face
é o que nos cabe diariamente:
a gestão dos nossos acontecimentos,
a quantidade de natureza que se experimentou,
as doses de buzinas urbanas, os saldos de banco,
sonhos e mugidos atingidos na longa jornada.
(...)

Nosso rosto de velhos
é o nosso último boletim na escola da vida,
e a expressão que tiver, afinal,
será nossa obra de arte,
nossa prova dos nove,
nossa prova real.
Com mais porção disso ou daquilo,
de atenção ou descaso,
será com esse espelho final,
de vitória ou de arraso, que desfilaremos
sob a ilustre iluminação do ocaso.

ELISA LUCINDA - "A Fúria da Beleza"
(Desconheço
a autoria da fotografia)

VIDA

terça-feira, 13 de novembro de 2007

VIDA ESPIRITUAL

A vida espiritual é a vida da consciência que reconhece a unidade,
que vê o eu em tudo e tudo no eu.
A vida espiritual é a vida que vê o um e o eterno em cada forma cambiante.
O homem espiritual deve levar uma vida de auto-identificação
com tudo que vive e se move.
Não existe "outro" neste mundo; somos todos um.
ANNIE BESANT - The Laws of the Higher Life
( Desconheço o autor da foto )

CREPÚSCULO

O silêncio não quer ser sozinho então ele fala.
Quem escreve ouve porque cala.
Quem escreve escava
O que o silêncio palavra.

( Viviane Mosé - "Toda Palavra" )


segunda-feira, 12 de novembro de 2007

RELÓGIO - POEMA

[ Porque POESIA é para todas as horas...]

VIDAS

"Viver e não ter a vergonha de ser feliz...
Cantar e cantar e cantar
a beleza de ser um eterno aprendiz!..."
(GONZAGUINHA)
[Desconheço a autoria da foto]

domingo, 11 de novembro de 2007

VIBRAÇÃO

Que importa o sentido
se tudo vibra?

ALICE RUIZ
Fonte da imagem: www.brasilescola.com.br

TRADUZINDO...

Com a tolerância, se fazem amigos.
A tolerância permite ganhar a paz.
A tolerância começa em casa.
A tolerância detém a violência.
(Desconheço a autoria do texto e da imagem)

sábado, 10 de novembro de 2007

NOVO OLHAR

Se procurar bem, você acaba encontrando
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a POESIA (inexplicável) da vida.
Carlos Drummond de Andrade
Fotografia de autoria desconhecida

CAIS

"Para quem quer se soltar
invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento a lua nova a clarear
Invento o amor
e sei a dor de me lançar..."
MILTON NASCIMENTO
(Desconheço o autor da fotografia)

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

PARTILHA

Abrir o coração à vida... ao outro...
Fazer-se afeto e distribuir a luz
em sorrisos de alegria!...
Porque "a tristeza
é uma forma de egoísmo"...



quinta-feira, 8 de novembro de 2007

JUSTIFICATIVA

( Um espaço cheio de poesia e criatividade!...)

ODE


Para ser grande, sê inteiro; nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
RICARDO REIS - heterônimo de FERNANDO PESSOA

DA FLOR AO FRUTO (II)

Flores de pessegueiro!
( Lembram um pouco as de cerejeira.
Muito bonitas também! )


Pêssegos!
( Hummm!... Sempre bem-vindos!...
Com creme de leite então!... )

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

SUA VOZ

Sua voz quando ela canta
me lembra um pássaro mas
não um pássaro cantando:
lembra um pássaro voando
Ferreira Gullar


"CLICK!"

"EVA"
INÁCIO SILVA

terça-feira, 6 de novembro de 2007

DA FLOR AO FRUTO ( I )

Inicio aqui uma série de apresentações de flores e seus respectivos frutos.
Decidi fazê-lo após alguns passeios pela "net",
onde descobri o encanto e a beleza com que esses elementos se preparam naturalmente para nos servir aos olhos e ao paladar!...
Espero que gostem!

*********

Flores de cerejeira
( Não conhecia. Achei-as muito delicadas!...)


CEREJAS
( Belas e saborosas!)




DA CARÍCIA: um livro, uma definição



Este livro não é tão novo, mas aborda uma temática interessante: fala-nos da importância do afeto e do papel fundamental do carinho no desenvolvimento do ser humano. Com uma linguagem simples e doce, Roberto Shinyashiki faz uma análise das formas que as pessoas têm de exprimir o amor. Aborda também os aspectos psicológicos e sociais implícitos na comunicação e sua influência decisiva nas relações entre os seres humanos.

********


"A CARÍCIA é uma mão revestida de paciência que
toca sem ferir e solta para permitir a mobilidade do ser
com quem entramos em contato."
( Luis Carlos Restrepo - "O Direito à Ternura")

*********
(Imagem de autoria desconhecida)




ESTELAR

"a noite
me pinga uma estrela no olho
e passa."

PAULO LEMINSKY

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

DO EXERCÍCIO DA PALAVRA

"Ai, palavras; ai, palavras,
que estranha potência a vossa!"
( Cecília Meireles - "Romance das palavras aéreas" )
*************

Ultimamente tenho refletido sobre a PALAVRA : seu poder de revelar, suas armadilhas, o cuidado que ela requer em seu uso, sua função de ponte, embora , tantas vezes nos sirvamos dela, erroneamente , para criar argumentos falsos, deturpar sentidos e produzir descaminhos...
A palavra é uma força que, quando emitida, tem trajetória certa. Saber usá-la é um exercício; requer prudência e sabedoria.
Li, há um tempo atrás, uma crônica de LYA LUFT sobre esse tema. Impressionaram-me algumas situações de vida captadas por ela com tanta precisão!
Partilho com você, fragmentos dessa página, intitulada "Senhores da Palavra", esperando que lhe sejam úteis como o foram para mim.
**************
"Palavras podem impressinonar mais que fatos.
Descobri isso quando as pessoas discutiam lançando palavras como dardos sobre a mesa na sala de jantar. Nessa época meus olhos mal alcançavam o tampo da mesa, e o mundo dos adultos me parecia fascinante.O meu era demais limitado por horários ( por que criança tinha de dormir cedo?), regras tediosas (por que não correr descalça na chuva, por que não botar os pés em cima do sofá, por quê, por quê...?), e a escola era um fardo: seria tão mais divertido ficar lendo debaixo das árvores no jardim de casa.
Mas, em compensação , na escola também se brincava com palavras: lá, como em casa, havia livros, e neles as palavras eram caramelos saborosos ou pedrinhas coloridas que a gente colecionava, olhava contra a luz, revirava no céu da boca...(...)
Depois houve um tempo ( hoje, não mais?) em que palavras eram cortadas por reticências na tela do cinema, enquanto sobre elas se representavam cenas que hoje são o pão nosso de qualquer criança com televisão em casa, mas então causavam constrangimento.
Palavras ofendem ou assustam mais do que a realidade (...) Palavras servem para mal-entendidos que magoam anos mais tarde, quando alguém nos cobra:
"Você aquela vez disse que eu..."
"De jeito nenhum, eu jamais imaginei, nem de longe, dizer uma coisa dessas..."
"Mas você disse..."
"Nunca! Eu tenho certeza absoluta!"
Mas não tinha havido testemunhas, e a memória é enganosa. Seja como for, a dor tinha marcado a fogo.
"Agora não quero falar nisso", dizemos. Mas a gente devia falar exatamente disso que nos assusta e nos afasta do outro. O silêncio quando devíamos falar, a palavra errada quando devíamos ter ficado quietos: instauram-se o drama da convivência e as dificuldades do amor.
Sou dos que optam pela palavra sempre que é possível. Olho no olho, às vezes mão na mão ou mão no ombro: vem cá, vamos conversar? Nem sempre é possível. Mas em geral é melhor do que o silêncio crispado e as palavras varridas embaixo do tapete.
Não falo do silêncio bom em que se compartilha ternura e entendimento . Falo do silêncio ressentido em que se acumula amargura e se distanciam como estranhos os que partilham da mesma sala, mesma cama, mesma vida. Em parte, porque nada foi dito quando tudo precisaria ser falado, até para que a gente pudesse se afastar com amizade e respeito quando ainda era tempo.
(...)
A palavra faz parte da nossa humana essência: com ela nos acercamos do outro, apaziguamos, ferimos e matamos. Com a palavra seduzimos o leitor num texto, numa palavra liqüidamos: negócios e amores. Uma palavra confere nome ao filho que nasce e ao navio que transportará vidas ou armas.
"Vá", "Venha", "Fique", "Eu vou", "Eu não sei", "Eu quero, mas não posso", "Eu não sou capaz", "Sim, eu mereço", são a marca das nossas escolhas, derrota diante do nosso medo ou vitória sobre nosso susto.
Viemos ao mundo para dar nomes às coisas, senhores delas ou enganados através delas quando mal usadas, servos de quem as manipula contra nós."

ÊXTASE


"A profunda alegria: o êxtase secreto.
Sei como inventar um pensamento. Sinto o alvoroço da novidade.
Mas bem sei que o que escrevo é apenas um tom."
(CLARICE LISPECTOR - "Água Viva")
(Imagem de autoria desconhecida)

domingo, 4 de novembro de 2007

PEDRAS

"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho."
(Carlos Drummond de Andrade)

"As pedras do caminho?
Guardo todas...
Um dia vou construir um castelo..."
(Augusto Sapienza)

RODA DA(S) VIDA(S)

Poesia concreta de HAROLDO DE CAMPOS

DESPOJAMENTO


Hoje
acordei
com desejos
de mar...
( Desconheço o autor da fotografia )



sábado, 3 de novembro de 2007

PRESENTE




me fez esta bela surpresa!...
Um certificado como este ,
querida,
tão cheio de carinho,
emociona e
enternece o coração
que, humildemente,
agradece...

***

Na oportunidade,
também indico alguns "blogs" por onde ando,
e que me enchem os olhos e a alma...
São eles, entre tantos outros:
"CENTELHA DE IDÉIAS" - http://centelhadeideias.blogspot.com
***
Luz e Paz a todos!


TESSITURA

Cada
estação
em si,
é fino
bordado
de cores
e descobertas
imanentes...
Cada
estação
em mim,
ponto-cruz,
sinal
azul
na tessitura
morna
das horas...
Bordadeira
de sonhos,
valho-me
de linhas
aéreas
e deixo
que as
mãos
definam
trajetos
que
nunca
fiz.
Tecendo
e bordando,
bordando
e tecendo,
descubro
que o
tempo
está nos
meus dedos
e marca
compassos
de me sorrir.
As linhas
(aladas)
dançam
seu percurso
com graça
de bailarina
breve;
matizam-me
de luz
e fazem
do bordado,
transparência...
Da luz
ao fio,
do fio
à tela,
recolho
cores
da
estação;
no meio
delas
sou artesã -
me enterneço...
( Tão largo
o gesto
da mão,
forjando
o belo
do avesso!...)

DA BELEZA

"Estupendamente funda,
a beleza, quando é linda demais,
dá uma imagem feita só de sensações,
de modo que, apesar de não se ter a consciência desse todo,
naquele instante não nos falta nada.
(...)
Estonteantemente linda
a beleza doeu profunda no peito essa manhã."
ELISA LUCINDA
( Infelizmente eu desconheço a autoria desta belíssima fotografia!... Mas gostaria muito de conhecer.
Se algum de vocês souber, diga-me, para que eu possa divulgar aqui!)

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

FIO PARTIDO

Fugir à mágoa terrena
E ao sonho, que faz sofrer,
Deixar o mundo sem pena
Será morrer?
Fugir neste anseio infindo
À treva do anoitecer,
Buscar a aurora sorrindo
Será morrer?
E ao grito que a dor arranca
E o coração faz tremer,
Voar uma pomba branca
Será morrer?
Lá vai a pomba voando
Livre através dos espaços...
Sacode as asas cantando:
"Quebrei meus laços!"
Aqui na amplidão liberta,
Quem pode deter-me os passos?
Deixei a prisão deserta,
Quebrei meus laços!
Jesus, este anseio infindo
Há de amparar-me nos braços
Enquanto eu direi sorrrindo:
Quebrei meus laços!
AUTA DE SOUZA
(Imagem de autoria desconhecida)
[ Muita paz a todos nas reflexões deste dia!...]

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

"CLICK!"

"FAZER MENINOS"
Isidoro Dias








ORAÇÃO DA SERENIDADE

"Concedei-nos, SENHOR,
SERENIDADE necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar;
CORAGEM para modificar aquelas que podemos
e SABEDORIA para distinguir umas das outras."

(Texto e imagem de autorias desconhecidas)


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