segunda-feira, 31 de março de 2008

ESPERA

Se, à noite, a tempestade amaldiçoa
A golpes de granizo, sob o vento,
Olvida o temporal, rude e violento,
E confia-te à prece humilde e boa.
Enquanto a terra escura se esboroa,
Não te faça tristonho ou desatento...
O sol ressurgirá no firmamento,
Trazendo a luz que salva e aperfeiçoa.
Que a sublime esperança te acalente!
Se a dor te fere, amarguradamente,
Não suponhas no abismo o fim da estrada.

Ajuda, serve, crê e espera ainda...
A sementeira voltará mais linda
Quando raiar, de novo, a madrugada.


VALLADO ROSAS
( Imagem de autor desconhecido )




4 comentários:

Marilac disse...

Rose,
Esse poema nos enche de Esperança!!!

Segurando na mão de Deus com Fé, paciência, esperança e amor tudo venceremos!

Bjs
Uma semana maravilhosa
com carinho,
Marilac

Ela disse...

Olaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Eu tenho uma saudade de doerr.
Mas em Brasília a net custa R$ 15,00 a hora.
rsrrs

Que bom encontrar você. Adoro vir aqui . E daqui nem quero mais sair.

Grande abraço

Edson Marques disse...

Gostei do poema!


Teus comentários sobre o transe da transa no blog Mude estão marvilhosamente bem escritas!




Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.

Abraços, flores, estrelas e Democracia...

Irmão Sol, Irmã Lua disse...

Rose, menina do coração,
Lindo soneto!
Fez-me recordar as palavras do Apóstolo Paulo: "Levai as cargas uns dos outros, e assim, cumprireis a lei de Cristo".
Guardar a Esperança sempre viva em nossas almas, apesar de toda dor. Nada melhor, para tanto, que buscar desviar o olhar para o outro, ajudando-o em seus sofrimentos.
Beijo de carinho,
Benja.

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