domingo, 15 de junho de 2008

NO MAR

Um dia, eu fui criança e me abri ao mar.
Aprendi sua vastidão e me inundei de refrescância.
O gosto de maresia temperou os meus sonhos e, em liberdade,
ganhei o ritmo das marés.
Por isso meus olhos têm profundidade oceânica
e o meu silêncio é de fundo;
qualquer movimento estanca sem duração.
( Minha infância, eu a reencontro no mar...)

6 comentários:

Carol Timm disse...

Rose,

Adorei essa foto com este texto! : )
Uma vez fiz um post com essa linda imagem também...

Mas o teu poema TESTAMENTO, que deixaste lá no meu blog, eu gostei tanto que queria publicar lá no Casa de Leitura, posso?

Beijos,
Carol

Irmão Sol, Irmã Lua disse...

Que coisa linda, "Sorella"!
Que encanto!
As lembranças da infância são sempre especiais, principalmente quando são tão ternas assim.
Todo silêncio verdadeiro encontra-se no íntimo de nossas almas e "é profundo como a eternidade", como diz Thomas Carlyle.
Carinho do irmãozinho,
Benja.

Carol Timm disse...

Rose,

O post está feito... fiquei muito em dúvida da música, ou silêncio... mas achei que compôs direitinho com o teu lindo poema!

Beijos,
Carol

Ricardo Silva Reis disse...

Eu moro no mar...
A minha cama são as ondas e o meu tecto é o céu!
Gostei desta tua envolvencia com o mar.
Parabens
Vou voltar

Ela disse...

Eu conheci o mar , bem mais tarde... Aprendi a apreciar e me curvar diante da imensidão.
Coisa que me arrepia de fato e profundamente.
Só uma coisa me intriha, nem na lagoa, nem piscina, nem no mar nem no rio... nunca aprendi a nadar.

Clecia disse...

Como sou apaixonada pelo mar, amei o texto e imagem! :)))

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