terça-feira, 25 de novembro de 2008

LIVROS NOVOS!

Não resisti; acabei comprando para meu 'kit" de férias!
Acho que são bem interessantes!

"MEDO LÍQUIDO" e "AMOR LÍQUIDO - sobre a fragilidade dos laços humanos" são de um dos sociólogos mais respeitados da atualidade: ZYGMUNT BAUMAN.
O primeiro nos mostra que, "no início do século XXI, o medo generalizado está de volta. Tememos catástrofes naturais, a violência das grandes cidades, o terrorismo, o desemprego, a rejeição amorosa. Vivemos sob ansiedade constante e a ameaça de perigos que podem se tornar realidade a qualquer momento, em qualquer lugar."
O segundo nos adverte sobre o fato de que "a modernidade líquida em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos - um amor líquido. A insegurança inspirada por essa condição estimula desejos conflitantes de estreitar laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos." O autor "radiografa esse amor, tanto nos relacionamentos pessoais e familiares quanto no convívio social com estranhos. Com a percepção fina e apurada de sempre, busca esclarecer, registrar e apreender de que forma o homem sem vínculos - figura central dos tempos modernos - se conecta."
"RESISTÊNCIA" é a história de AGNÈS HUMBERT, uma mulher que desafiou Hitler; é uma espécie de diário secreto dela, publicado incialmente na França, em 1946 e depois esquecido. "Até a sua captura, nos primeiros meses de 1941, AGNÈS registrou os fatos, dia após dia, e suas anotações nos permitem acompanhar cada passo da Resistência. Feita prisioneira, ela não tinha como escrever em seu diário. Contudo, ao ser libertada, em 1945, dedicou-se a repassar os fatos em sua memória para registrá-la ainda no calor dos acontecimentos."(...). É o testemunho do espírito indomável de uma mulher, e um tributo eloqüente ao sacrifício e à coragem dos seus camaradas que não sobreviveram."
O livro é prefaciado por MARINA COLASANTI que, a certa altura, destaca:
"As mulheres sempre perdem a guerra. Não a querem, mas a perdem. O livro de Agnès Humbert, entretanto, consegue não ser um livro de perdas. Eu diria até que é um livro de conquistas. Quando se é obrigada a passar seis semanas sem trocar a roupa íntima, proibida de lavá-la e praticamente sem lavar-se, quando os piolhos infestam a cabeça e a fome devora o estômago, manter a dignidade é uma conquista diária. Quando o trabalho é forçado e massacrante, quando não há agasalho contra o frio nem colchão para deitar, quando não há espaço, não há proteção, não há trégua, manter vivos fraternidade e altruísmo é uma conquista."
Por fim, "O LIVRO DAS CITAÇÕES", de EDUARDO GIANNETTI, "fruto de três décadas de garimpo" do autor e feito integralmente de fragmentos de outros livros! "O prefácio é uma coleção de citações sobre a inutilidade dos prefácios; a conclusão reúne passagens sobre a arte de concluir."
Parece um material maravilhoso, não?
Agora você entendem por que não resisti a eles?
É sedução pura, caríssimos!...

5 comentários:

Irmão Sol, Irmã Lua disse...

Quantos livros interessantes, menininha!
Dá mesmo pra entender porque não resistiu. Atraiu-me mais o “Resistência”.
Ando envolvido com leituras mais técnicas atualmente, tem sido uma banca de monografia atrás da outra nestes últimos dias. Estou torcendo que esse período acabe logo, pra poder ler algo mais interessante e que eleve o pensamento, em especial nessa época do ano.
Beijo,
Benja.

Olívia disse...

ai, eu quero um monte de livros mas tô sem dinheiro! vou pedir de natal :)

Beth/Lilás disse...

Nossa, Rose que presentaço você se deu!

Fiquei deveras interessada nos dois primeiros e, talvez seja minha próxima compra.
Bom proveito e
muitos
beijinhos cariocas

Marilac disse...

Rose,
Obrigada pelas dicas!
Conheço essa sensação de pura alegria diante de livros interessantes para ler!

Boa leitura!

bjs
Marilac

Melissa disse...

Rose, sou assim tbm, não posso ver livros ao alcance!
Boa leitura!
:)
Beijos

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