quinta-feira, 17 de julho de 2014

ARTIFÍCIO


Chega
mansinha
a palavra,
e se aninha...

E me dá corda,
me atiça, 
me enrola
como novelo
farto de sentidos.


Caio na dela.

E não resisto 
aos seus encantos de janela
suavemente
se abrindo em paisagens...

É quando 
a tessitura se revela
qual se fora sabida
 de antemão.

Com alma,
eu faço minha
a sua voz
e, em dueto,
 vou cedendo-lhe 
as mãos...


2 comentários:

Beth/Lilás disse...

Que lindo poema, Rose, você é uma ótima poeta!
abraço carioca

Calu Barros disse...

...e a palavra escorrega, revolvendo a relva, deslizando em rimas, versos e emoções.

Abraços poetisa Rose.
Calu

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