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De tanto procurar, um dia, encontrou a sua, sob forma de borboletas. Reconheceu-a. Tinha o azul do Céu e se debatia na transparência do recipiente pequeno que lhe tolhia as asas.
Com os sonhos aos pulos, ela envolveu a companheira alada em sua energia de luz e levou o pote, que a retinha, até o horizonte aberto... Ali, então, o que era antes frágil agigantou-se em beleza e profundidade: ambas sentiram juntas a alma dos ventos e ela se fez inteira para novas paisagens...
(Imagem de autor desconhecido)
Um comentário:
Que maravilha! Como alguém que também procura a sua liberdade e que sorri ao ver uma borboleta dançando nos ventos, me identifiquei com este conto. Abraços!
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